quarta-feira, 24 de março de 2010

A Queda da PROPAGANDA 1.0




Muito bom dia a TODOS! E que façamos deste dia um dia show!!!


Em se tratando de estratégias de comunicação ou do 4º P de Marketing, a tempos venho trabalhando nas empresas em que atuo uma nova tendência que certamente veio para ficar, devido as novas características dos consumidores e dos meios de comunicação disponíveis, o marketing de experiência, a mídia expontânea e as mídias sociais, que vieram sem dúvida para diluir, no século XXI, a ditadura das mídias tradicionais, sejam elas: TV, rádio, jornal e etc.

Assim,
após me deparar com um artigo sobre o tema hoje pela manhã, venho compartilhar com vocês o mesmo.

Abraço e sempre energias positivas !!!

Fernando Lopes
Consultor de Marketing e Gestão
fernandolopes.marketing@gmail.com

SEGUE ARTIGO:

Marketing de experiência

Meios digitais com conteúdo gerado pelo consumidor tomam lugar da propaganda tradicional


Meios digitais com conteúdo gerado pelo consumidor tomam lugar da propaganda tradicional

Por Alberto Cerqueira Lima*


Nós, da Copernicus Marketing Consulting, temos observado que a mídia tradicional vive sob a ameaça de um tsunami que se aproxima rapidamente. Os tempos são difíceis para a maioria dos anunciantes e isso impacta diretamente o ambiente de mídia. No mundo inteiro, observa-se o franco declínio dos chamados meios de comunicação tradicionais, como redes de televisão abertas e jornais impressos.
Em função disso, os grandes anunciantes viram-se forçados a se adequar, rapidamente, à nova realidade. A forma como essa adaptação aos novos tempos tem se dado, no entanto, nem sempre é a mais adequada. O que notamos é que as empresas, em sua maioria, estão usando os novos meios com paradigmas do passado.
Em nossas palestras mundo afora, volta e meia abordamos o tema da radical mudança de paradigmas no ambiente de marketing e, consequentemente, de mídia. Saímos do domínio da criatividade, representada pelos profissionais de publicidade, e migramos para uma realidade em que o consumidor domina a cena. Na verdade, estamos no meio da transição de um paradigma para outro.
O fato é que o consumidor está cada vez menos aberto à propaganda tradicional. Ele quer experimentar o produto ou o serviço e expressar-se livremente sobre essa experiência. Quando não lhe é possível viver, diretamente, a experiência, ele busca “antecipá-la” mediante experiência de pessoas em quem ele confia.
Kevin Clancy e Peter Krieg (respectivamente, CEO e COO da Copernicus), no livro “Marketing Muito Além do Feeling” (Editora Campus, 2008), citam a Vocalpoint, unidade de buzz marketing da Procter & Gamble, que em 2006, nos Estados Unidos, recrutou milhares de mães segundo o hábito de fazer propaganda boca a boca entre as amigas. A essa altura, já se tinha claro não haver forma mais poderosa de marketing que o depoimento oriundo de alguém com prestígio conhecido.
No mês de julho deste ano, um estudo levado a cabo pela Nielsen com 25 mil usuários da internet, em 50 países, veio corroborar a tendência: sugestões de amigos e opiniões de consumidores expressas online são as formas mais confiáveis de propaganda global. A pesquisa da Nielsen mostra que de cada dez consumidores que usam internet, no mundo todo, nove confiam nas sugestões de pessoas conhecidas, enquanto sete em cada dez confiam na opinião de consumidores expressas online. Entre os canais que os internautas utilizam para expressar-se sobre suas experiências de consumo encontram-se os blogs e as chamadas redes sociais, como Facebook, Orkut, MySpace e Twitter.
Quando a revista Marketing publicou, em agosto de 2008, meu artigo “O Consumidor do novo milênio - Envolve-me ou te esqueço”, o serviço de microblogging Twitter, por exemplo, começava a ser conhecido e usado no Brasil. Levantamentos realizados no primeiro semestre de 2009 sobre uso de redes sociais no País (incluindo, além do Twitter, Orkut, Facebook etc.) detectaram que, no que se refere, especificamente, à opinião do consumidor sobre produtos e serviços, o fenômeno do microblog é o que mais cresce na internet.
Atentas a essa tendência, empresas (primeiro no exterior e, recentemente, também no Brasil) têm, cada vez mais, incluído as mídias sociais em suas estratégias de comunicação, seja como forma de gerar “buzz” sobre seus produtos e serviços, seja para criar relacionamento entre a empresa e os consumidores. Temos, inclusive, alertado às agências de propaganda que excluam de seu vocabulário a expressão “plano de mídia”, substituindo-a pelo conceito de “plano de contatos” ou “plano de interações”, pois os tradicionais “planos de mídia” tornaram-se insuficientes e ineficientes para criar vínculo com o consumidor e motivá-lo à compra.
O desafio que se coloca, a partir de agora, é como mensurar o retorno das ações de comunicação na era digital, como, por exemplo, no caso da internet interativa, também conhecida como web 2.0.
Empresas da área de tecnologia da informação já oferecem serviços de filtragem e análise em tempo real das informações que circulam nas chamadas mídias sociais.
Esse monitoramento em cima do que twitters (ou, no termo aportuguesado, tuiteiros) e outros internautas expressam sobre seus hábitos de consumo já vem sendo levado a cabo por grandes empresas.
O que temos sugerido aos nossos clientes é que, antes de investir em quaisquer das redes sociais em voga, os profissionais de marketing analisem a fundo todas as possibilidades, coletem o máximo de informações entre seus usuários e, principalmente, sobre como eles escolhem seus produtos e serviços.
No final das contas, continua valendo o princípio básico do marketing: conhecer profundamente o consumidor aberto aos produtos e serviços que oferecemos e posicionar-se diante dele de forma diferenciada da concorrência, com atributos suficientemente motivadores para ele ver em nossos produtos e serviços a melhor opção para satisfazer suas necessidades e anseios. Só que isso, agora, dentro de um novo “frame” de referência: o mundo digital!


* Alberto Cerqueira Lima é presidente da Copernicus Marketing Consulting no Brasil

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FERNANDO LOPES IN FRASES

1. Marca se constrói com efeitos memoráveis: visuais, sentimentais, experimentais. (Fernando Lopes)

2. A curiosidade move o mundo. Grandes marcas movem grandes negócios.

3. Uma propaganda não deve ser avaliada por sim, mas sim pelos seus objetivos, mudanças de consciência, e princiapalmente, resultados de vendas. (Fernando Lopes)

4. " A disciplina é a parte mais importante do sucesso." (Truman Capote)

5. Não existe realidade, existe apenas a realidade que se percebe, assim é o mundo das marcas. (Fernando Lopes)

6.Posicionamento e Imagem de Marca são essências para alavancar marcas no mercado, e assim, se faz o mundo do marketing. (Fernando Lopes)


7
. É impressionante a fé das pessoas em um time de futebol (uma marca). Aqueles detentores desses têm uma mina de dinheiro nas mãos. (Fernando Lopes)

8. Marketing Digital. Decifra-me ou Devoro-te ! (Conrado Adolfo, "Édipo Reis")

9. A mensagem comunicada por um emissor é intimamente ligada ao seu senso de percepção interno e externo, logo, não se posiciona uma marca sem conhecer o mercado. (Fernando Lopes)

10. O boca a boca negativo devora milhares de empresas por ano, cuide da sua. (Fernando Lopes)

11. O pensamento criativo é uma força positiva e catalisadora que usa a imaginação para turbinar os negócios.” Andy Law empresa criativa.

12. "O novo marketing não está mais baseado em propaganda, mas sim organizado pelo boca a boca, pelas conexões digitais e histórias contadas por terceiros, decorrentes de experiências com uma marca."